Os
dias andam devagar, devagarinho
Mesmo
em meio ao caos diário
Em
meio a essa rotina que nos absorve
Absorve-nos
a vontade de sermos tudo que podemos
Tudo
o que já somos e não sabemos
Absorve-nos
o desejo –e ora quanto desejo!
De
nos aventurarmos em cada segundo dessa respiração falha
Nos
olhares perdidos
E
no tempo que por aí ficaram.
Passa
tão devagar que o perco!
Debaixo
da cama já procurei
Dentre
os livros só vi poeira
Absorvo-me
Da
maneira mais natural e talvez prazerosa
Já
que procuramos tanto por algo que nem sequer sabemos o que é...
E
quem sabe procurando percebamos
Que
nos absorvemos, nós mesmos
Na
esperança de ao saciarmos cheio de nós, encontrarmos o que não estávamos à
procura.
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