Não sei se posso.
Quero tanto te querer que talvez eu não o queira, então continuo contornando minhas noites no desespero de não te ter por próximo à minha boca e coxas.
Não é nada sobre amar, é só um martírio no qual não faz sentido pular depois que você já recuou.
(Somos feito cigarros. Queimando e acabando antes de qualquer trago...)
Eu até queria te querer, te querer e reviver, num riso torto que seu deleito deixa e espalha nos lençóis da vida.
Eu quero, mas não me parece certo.
Não agora.
Nem esta noite.
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