Sentei-me na cama, olhei para os lados e –Ora bolas! Que sensação
estranha...
Os raios de Sol já lavavam meu rosto ainda sonolento e a
janela entreaberta trazia aquele vento leve como as mãos de um anjo acariciando
minhas bochechas.
Liguei o rádio e coloquei um dos meus cd’s prediletos, na
verdade, é meu cd preferido porque foi feita uma compilação de canções que me lembram
de momentos.
Dançando ou flutuando pelo quarto dei de cara com o nosso
retrato em cima da escrivaninha. Floresci meu melhor sorriso, de orelha a
orelha –E olha! Meu rosto é largo, uma Lua cheia de amores. Talvez os olhos
tenham sorrido também, acho que senti algo parecido.
O incômodo no peito voltou depois de alguns minutos.
Lembrei que a querida sensação era saudade.
Mas era uma saudade diferente, porque eu a entendia. Nós
costumávamos conversar em algumas madrugadas e rir quando eu olhava as fotos do
celular.
Foi a saudade mais doce que já senti.
E era tão doce que às vezes eu a queria por perto pra fazer
nosso sentimento fluir da maneira mais açucarada possível, dum jeito intenso e
delicado.
Era tão doce que em alguns momentos não conseguia nem sequer
provar.
Essa saudade docê é um doce bom de provar bem pouco, pois prefiro
sentir o conflito do seu sabor se misturando com o meu nas noites quentes de
verão.
Sensacional !!!
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